De Volta à Realidade

O vôo para Portugal até podeira ter sido normal, mas não. logo em Zurique uma escala de 4h, quase. Arghhh. Um gajo cansa-se mais que a fazer um IM.

Depois a aterrar em Lisboa, o Piloto parecia que andava a brincar às montanhas russas. O sonho dele sempre foi ser piloto de caças. Mas olha que isto é um 319, pá. Abre os olhinhos. (grande susto, hein? Calma, já passou)

Mas a cereja em cima do bolo foi o esperar pelas malas. Se não soubesse que estava em Lisoba, diria que era um qualquer país de terceiro mundo. (espera, mas Lisboa nao é 3º mundo? uhmmm)

Estivemos 45-50' à espera das malas. mas isso não foi o pior. Foi a bagunça que estava naquela sala que foi o pior.

Primeiro, porque raio têm os escuteiros de fazer barulho para nós percebermos que eles estavam lá. Nós já os tínhamos visto. TINHAM SIDO AS ROUPAS RIDÍCULAS QUE INSISTEM EM USAR QUE OS TINHAM DENUNCIADO. No meu tempo, os escuteiros eram uma escola de vida e não um gang, mais ou menos organizado. Pobre Baden Powell, muito se está a retorcer na cova.

Segundo, foi a quantidade de malas espalhadas que assustava. De quem seriam aquelas malas e porque etsariam ali. Sem exagero eram cerca de 100 malas, carrinhos de bebés e outros que tal, espalhados pelo chão, à mão de semear. Por acaso não vi nenhuma Louis Vuiton, senão já tinha ganho uma mala nova. Fui dar uma volta por outros tapetes e havia malas em cima de tapetes parados, completamente abandonadas. Será que os seus donos estariam à espera delas noutro sitío? MEDO...

Finalmente lá apareceram as malas todas, sem que antes a inês tenha que ter dado um berro para dentro do túnel de onde saíam as malas com formato diferente "ó chefe, ponha lá a mala em cima do tapete...obrigadinho". Vieram todas encharcadas, mas vieram. Nunca fui muito de acreditar em Deus, mas neste momento estive quase a agradecer-Lhe.